Ao som da etérea melodia
daquele tango sentimental
eras tu a falena mais esguia
que eu vi bailando pelo carnaval.
Já vai bem longe o tempo... entanto agora,
O livro do passado examinando,
Ainda a voz do violino chora,
E eu te recordo... qual te vi bailando!...
Vejo os teus olhos, vejo o teu sorriso
E o teu semblante régio-rosicler!...
- E vem-me ao pensamento um paraíso
para o teu corpo eleito de mulher...
Fortaleza, 1928
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