D. Beleza andou pelo teu rosto
E, feiticeira, deu-te o seu condão,
E foi, D. Alegria, de bom gosto,
Deu-te o riso melhor do coração!
Anda dizendo um poema de sol-posto
O teu semblante etéreo de ilusão,
Que até me faz pensar - n'um mês de agosto -
Na lua etérea a irradiar clarão.
Tu tens a suavidade purpurina,
De tudo que cintila e que fascina,
De tudo que é carícia e que é leveza...
Bendita seja a terra caprichosa,
Que te agasalha o vulto cor de rosa
E te acoberta o talho de princesa!...
Fortaleza, 1927
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